Ministério Público recorre de decisão que condenou tenente Ledur apenas por maus-tratos
Diante da pena considerada branda aplicada pelo conselho do Tribunal de Justiça contra a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza Dechamps, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) recorreu nesta sexta-feira (24) da decisão que condenou a oficial apenas por maus-tratos contra o aluno soldado Rodrigo Claro, de 21 anos.
Rodrigo morreu após um treinamento aquático em novembro de 2016, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Há época, Ledur comandava o treinamento dos novos soldados do Corpo de Bombeiros.
Em julgamento presidido pelo juiz Marcos Faleiros, ocorrido ontem (23), Ledur foi sentenciada a cumprir a pena de um ano de detenção iniciada em regime aberto, e sem perda do cargo.
A sentença proferida foi considerada injusta e equivocada pelo promotor Paulo Henrique Amaral Motta.
“Será interposto recurso de apelação ainda hoje, em razão da total irresignação com a injusta e equivocada sentença proferida ontem”, disse Motta.
O MPMT pede que Ledur seja sentenciada pelo crime de tortura e que em decorrência disto, ela perca o cargo e a patente.
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