O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, indeferiu o pedido de prisão domiciliar requerido pela defesa do chefe de gabinete do prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), Antônio Monreal Neto, que foi preso preventivamente pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) na manhã de terça-feira (19), na Operação Capistrum.
No mandado de prisão, expedido pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, ficou determinado que Neto ficasse isolado dos demais investigados.
Mas, a defesa alegou que isso não seria possível no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), devido à limitação do espaço físico.
Investigações
Conforme o processo, Antônio Montereal Neto foi preso por tentar obstruir investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga supostas contratações irregulares de servidores na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“Diante do exposto, fica evidente a necessidade de ser decretada a prisão temporária de Antônio Monreal Neto por ter ficado comprovado pelos elementos informativos encontradiços nestes autos que ele interferiu quando membros do Gaeco tentaram ouvir os servidores municipais e acessarem documentos diretamente nos órgãos públicos do Município com o objetivo de exercerem seu papel fiscalizatório”, diz a decisão inicial.
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