A Prefeitura de Sorriso e a Secretaria Municipal de Esportes da cidade estão sendo alvo de uma operação do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). A ação teve início nas primeiras horas da na manhã desta quarta-feira (18).
Nos locais estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo desembargador Paulo Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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As casa de dois servidores e de um subsecretário também foram alvos da operação.
Conforme o secretário de administração, Estevam Hungaro Calvo, os mandados fazem parte de um inquérito policial que apura suposta rachadinha envolvendo o prefeito Ari Lafin (PSDB) e secretários.
“Há uma denúncia de que supostamente o prefeito Ari Lafin teria cobrado valores de servidores comissionados por mês, o que entendemos que isso não procede, eu como secretário de administração nunca recebi um pedido desse”, afirmou.
Conforme as primeiras informações, um secretário adjunto é investigado e teria uma planilha detalhada com nomes de servidores (nomeados) que devolveriam parte dos salários.
O MP também teria tido acesso a ‘prints’ de conversa no aplicativo WhatsApp em que um dos investigados teria mencionado: "não reclamem se a gente não tiver dinheiro para fazer campanha e ficarem todos desempregados".
À imprensa, o secretário Estevam Calvo também afirmou que o prefeito irá apresentar provas contrárias às acusações.
“Ari é íntegro e nós vamos apresentar os documentos. O prefeito está sendo apenas investigado nada mais que isso, é natural ocorrer em quem está em órgão público. Uma das testemunhas foi candidata de oposição o que já demonstra que se trata de cunho eleitoral”, disse.
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