O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) já admite que poderá se afastar do cargo durante as investigações que apuram a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, morto a tiros na última sexta-feira (1º) pelo parlamentar.
“Eu estou avaliando essa possibilidade de afastamento, levando em consideração que semana que vem já estaremos entrando em recesso Legislativo. É uma decisão que vou tomar com a minha família, ouvindo meu advogado. Tenho convicção que tomei o procedimento que eu fui treinado, procedimentalmente falando, eu não tenho duvidas quanto a ação, mas não posso tomar nenhuma decisão no calor dos fatos”, completou o parlamentar.
Já a vereadora Edna Samapaio (PT) deve ingressar, ainda nesta segunda-feira (4), com pedidos de afastamento e de cassação do mandato do vereador.
“Esta Câmara não tem papel de investigação policial. A nossa investigação será no âmbito do decoro parlamentar, não abrange apenas o comportamento do parlamentar dentro da Câmara, mas também fora dela. Nós sabemos que essa é uma situação dolorosa para todas as famílias, mas precisamos tomar uma atitude institucional. A Comissão de Ética precisa ser provocada”, disse Edna, em coletiva de imprensa.
O vereador, que matou o agente socioeducativo a tiros, alega que agiu em defesa da esposa da vítima e em sua própria defesa. Ele atirou três vezes contra o servidor, e sustenta que Alexandre estaria com uma pistola na mão ameaçando a esposa durante uma discussão.
Hoje foi veiculado na imprensa imagens de câmeras de segurança que mostram que Alexandre estava armado, mas que foi atingido pelas costas.
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