Foi arquivado pelo Ministério Público Estadual (MPE) a ‘Notícia de Fato’ instaurada em desfavor do presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB). Ele foi acusado de cometer crime de violência política após dizer que a vereadora Michelly Alencar (União Brasil) era "histérica”, durante sessão. O caso ocorreu no dia 4 de outubro de 2021.
De acordo com o MP, a atitude de Juca em cortar o microfone da vereadora no plenário e afirmar que não adiantava ela "ficar histérica como uma menina que perdeu um doce" não foi uma atitude machista, e que não houve discriminação à condição da mulher.
"O corte do microfone, abstratamente considerado, tem guarida legal e por si só, é inapto a flexionar o núcleo do tipo penal, pois decorre do poder hierárquico da Presidência de órgãos colegiados - sejam no executivo, judiciário ou legislativo - e tem previsão expressa nos regimentos destes órgãos. Assim, o simples corte não configura, de imediato, impedimento ou dificuldade de desempenho do mandato parlamentar", diz trecho da peça do MP.
Com a repercussão negativa, há época Juca do Guaraná chegou a pedir desculpas publicamente a Michellly, para tentar amenizar a polêmica e tentar evitar a judicialização do caso.
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