A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ibama, no âmbito da operação contínua Onipresente, no norte de Mato Grosso, interrompeu as atividades de 15 caminhões carregados de madeira na Terra Indígena Aripuanã, na região das aldeias Taquaral e Divisa.
A área é muito extensa de desmatamento, com estradas que vão de Aripuanã até Rondônia, dentro da Terra Indígena. Calcula-se que todos os dias saem dessa área de desmatamento pelo menos 10 caminhões carregados de toras de alto valor.
Ressalta-se que pela grande extensão a ser fiscalizadas as equipes conseguiram em apenas nesta madrugada realizar o equivalente à 10 dias de trabalho.
Além da ação dessa madrugada, nos dias anteriores equipes também atuaram no garimpo do Rio Roosevelt, onde foram inutilizadas seis balsas, um caminhão e três motos.
No garimpo da Terra Indígena Aripuanã, no ponto do Tamari, foram inutilizados seis motores e uma pá carregadeira.
A PF ressalta que esse ano já foi realizada uma ação na mesma localidade que havia desmantelado o garimpo e agora, a ação reprimiu a tentativa do retorno da atividade garimpeira. Esse ponto também foi alvo da Operação Ato Reflexo, que resultou na prisão de um servidor da Funai e um cacique que recebia 20% de todo ouro extraído da terra indígena.
A escolha das localidades fiscalizadas foi feita através de monitoramento via satélite no sistema Planet, que é capaz de detectar desmatamentos em áreas tão pequenas quanto um quintal de uma casa. Dessa forma, foi possível uma ação assertiva e eficiente.
A operação
Onipresente é uma operação contínua na qual atuam em conjunto a Polícia Federal e Ibama pertencente ao programa Guardiões do Bioma, do Governo Federal.
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