Foi revelado hoje (25) o tão aguardado dossiê do governo dos Estados Unidos sobre os OVNIs (objetos voadores não identificados) que foram registrados pelo país nos últimos anos. Mas não espere revelações bombásticas. O documento explica apenas um de 144 avistamentos registrados entre 2004 e 2021. A incerteza sobre os outros 143 se dá, principalmente, por falta de imagens e dados suficientes. O Pentágono, órgão de defesa do governo dos EUA, não descarta completamente a possibilidade de que sejam objetos alienígenas.
O relatório diz que a maioria dos casos de "fenômenos aéreos não identificados" (UAP, na sigla em inglês) aconteceu nos últimos dois anos, depois que a marinha norte-americana estabeleceu um mecanismo padrão para registros. Porém, 143 dos eventos "carecem de informações suficientes em nosso conjunto de dados para serem atribuídas explicações específicas". E cada aparição pode ter explicações diferentes. Além da possibilidade extraterrestre, outras hipóteses são equipamentos de nações rivais, como China ou Rússia; fenômenos atmosféricos, como cristais de gelo; falhas nos sensores, erros de perspectiva, ou até mesmo testes de programas confidenciais de outros órgãos dos próprios EUA.
O único caso desvendado, "com alta confiança", foi o de um "grande balão inflável" inofensivo. A segurança nacional e de voos, com um espaço aéreo misterioso, é a principal preocupação do governo. Foi a primeira vez que o Pentágono se manifestou oficial e publicamente a respeito do polêmico assunto. Relatórios anteriores eram confidenciais e não foram liberados ao público. Apesar de não trazer grandes revelações, isso sinaliza um caminho positivo. A Inteligência Nacional e o Departamento de Defesa se comprometeram a investigar mais a fundo as aparições, usando técnicas avançadas de inteligência artificial, criando padrões de coletas de dados e incentivando mais relatórios de avis.
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