O juiz Tulio Duailibi Alves Souza, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, determinou, em nova decisão judicial, que a garota de 15 anos que atirou e matou a amiga Isabele Guimarães Ramos deve continuar internada no Lar Menina Moça, no Complexo do Pomeri, em Cuiabá.
A acusada deve cumprir os três anos de internação determinado em janeiro de 2021. O Ministério Público do Estado (MPE) também se manifestou favorável à manutenção da internação.
A nova ação da defesa apontava um laudo expedido por profissionais da unidade recomendando a liberação da adolescente.
Na época, a juíza do caso, Cristiane Padim da Silva, afirmou não haver dúvidas de que o tiro efetuado pela menor a uma curta distância do rosto de Isabele foi um ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.
O processo tramita sob segredo de Justiça, e a defesa da garota continua tentando colocá-la em liberdade ingressando com diferentes recursos em todas as instâncias do Poder Judiciário.
Entenda o caso
Isabele Guimarães foi morta no dia 12 de julho de 2020 com um tiro no rosto, na mansão do empresário Marcelo Martins Cestari, em Cuiabá. O disparo foi efetuado pela amiga, também com 14 anos na época do crime.
Á época, a menor alegou aos pais que teria deixado a maleta contendo duas armas cair no chão e após abaixar para recolher os artefatos e se levantar, teria se desequilibrado e apertado sem querer o gatilho da pistola, calibre 380. A arma fora levada até a mansão da família Cestari pelo namorado da atiradora, um garoto de 16 anos.
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